terça-feira, 22 de junho de 2010

Garotos Antenados Critica: Kick-Ass: Quebrando Tudo.

Originalidade é algo muito raro nos cinemas hoje em dia. Encontrar filmes com histórias não-clichês é bem difícil. Mas Matthew Vaughn soube muito bem cuidar desse aspecto ao dirigir Kick-Ass: Quebrando Tudo( Kick-Ass, 2010, Lionsgate). Adaptação das Histórias em Quadrinhos fantásticas de Mark Millar e John Romita Jr., Kick-Ass chuta bundas. Além de ter a própria bunda chutada.
A trama super-original é o grande destaque do filme, e que vai ser impactante até para o público em geral.

Às avessas das histórias em quadrinhos sobre super-heróis da atualidade, em Kick-Ass Dave Lizewski( Aaron Johnson) não tem poderes - muito menos noção do que é a bandidagem em Nova York. Esse fato é o que torna a adaptação bem próxima da realidade: pessoas comuns apanham mesmo se forem tentar dar uma de super-herói. Além do YouTube e referências ao mundo POP, o longa traz consigo personagens fabuloso, como Hit-Girl( Chloe Grace Moretz, e Big Daddy( Nicolas Cage), assim como Red Mist( Christopher Mintz-Place).

A princípio, Kick-Ass: Quebrando Tudo tenta lhe mostrar que é o inverso dos filmes de super-heróis, mas que ao se desenvolver, se torna um dos melhores do gênero. "A segunda missão" de Dave Lizewski mostra exatamente o verdadeiro espírito super-heróico, algo que está faltando em muitos filmes que apresentam tal temática. A personagem Hit-Girl é apaxonante. O Todd, um dos melhores e inseparáveis amigos de Dave, que o diga, né, Todd?

Big Daddy, interpretado por Nicolas Cage está engraçadíssimo, além de fazer imitações de Adam West( quem é esse?). Além de ter todo o espírito de super-heróis, Kick-Ass: Quebrando Tudo traz o seu lado sensível e dramático: Red Mist faz de tudo para impressionar seu pai, Frank( Mark Strong, que aliás atua super-bem{ ha... ha... ha...}), arriscando a própria vida, além de tomar coragem e atirar na Hit-Girl( oops, spoiler!).

As músicas durante o filme se encaixam perfeitamente bem, já que a sua temática é completamente compatível com a da cena. O humor negro é muito bom, sendo apropriadamente colocado em seu devido lugar. É incrível acreditar que Matthew Vaugh fez tudo aquilo tirando trinta milhões de dólares do próprio bolso. Outro aspecto super-importante no filme é a identificação que o público deve ter com os personagens ou com as suas vidas.

Bem, o filme não deve cativar a todos por causa da violência, mas seu público alvo é os adolescentes, então em relação à eles não há problema algum. Mas se seus pais virem o filme... huum, melhor não falar nada aqui e ficar caldo. Tchau, pessoal, até a próxima crítica!


Nota: 10,00( B.G.A. RECOMENDA!!!)

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